sábado, 8 de dezembro de 2012

A filha de Lucifer (Lucifer's daughter)



CAPÍTULO 1



Eu não consigo parar de correr, é de noite, estou a morrer de medo e por mais que tente encontrar um esconderijo para me meter não consigo. É tudo muito destapado, as árvores são largas, folgadas e muito separadas. Nem um buraco tem para eu me deixar cair.
Olho para trás e vejo o homem que vem atrás de mim. É um simples homem, até pode ser um homem de família e não tem cara de mau mas assusta-me, ele tem na mão uma faca afiada e diz que tem que me matar.
Já o encontrei nos ultimos quatro dias na rua, e mais uns três homens estranhos. Todos eles são estranhos e de vez em quando ficam com os olhos todos pretos. Eles têm uma enorme força psiquica, só com um dedo eles fazem-me contorcer. Eu já não sei o que fazer, já fui apanhada três vezes, bateram-me, torturaram-me fisicamente e por dentro. Não sei como eles o fazem mas fazem. Eles dizem que eu tenho um grande valor, muito forte e por isso têm que acabar com a minha existência. Eu já chorei, gritei, falei e perguntei o que é que eu tenho que eles querem mas tudo o que eles dizem é: "Temos que te matar." É claro que eu não quero morrer, fico assustada e só consigo fugir. Acho que já estou uma perita em fugas. Eu só quero que eles me deixem em paz.
Antes de isto começar a aconteçer eu era uma simples rapariga que vivia no Texas num apartamento com duas amigas e trabalhava numa loja de musica.
Um amigo que conhece o meu pai disse para eu fugir porque mais cedo ou mais tarde ia-me aconteçer coisas estranhas. Fugi para a casa desse amigo, Bobby Singer, um homem de 50 anos, com um sentido de humor negro e por vezes imprevisivel. Ele acolheu-me e é como um segundo pai para mim, contou-me mais do que o meu pai alguma vez contou.
Sou filha biológica de um homem chamado Lucifer, um anjo que se apaixonou por uma mortal, Mary, a Mary era uma rapariga linda que se apaixonou por um rapaz chamado Michael, através de Michael conheceu Lucifer, apaixonaram-se de verdade e desse amor eu nasci.
O Michael é o meu tio pois é irmão de Lucifer. Eles não são simples mortais ou humanos, são anjos e não vivem neste planeta. Diz-se que eles já não são melhores amigos e muito menos bons irmãos. Odeiam-se e são mais poderosos do que qualquer criatura que possa existir. O Bobby diz que todos querem destruir Lucifer até o próprio Bobby.
Não são "bons amigos" são mais "inimigos", achei isto tudo uma loucura na altura mas agora já estou mais habituada a isso porque já vi algumas coisas paranormais que eu não pensava que podia existir. É por isso que também me querem matar, porque sou filha de um poderoso anjo, logo herdei alguns dos seus dotes. Nunca fiz experiênçia nenhuma e nunca irei fazer. Só quero continuar a ser uma pessoa normal.

Continuo a correr, o homem continua atrás de mim. Pelo que o Bobby diz é um "demónio" que está dentro do corpo do homem, o demónio é que controla o corpo e manda nos movimentos, é estranho, no principio não acreditava em nada mas depois começei a acreditar.
Os olhos pretos revelam o demónio, depois á certas coisas que se pode fazer para se defender dos demónios como sal, água benta ou um símbolo desenhado no corpo ou então uma coisa muito mais poderosa, uma arma chamada colt. Só existe uma e está nas mãos dos irmãos Winchester, nunca os vi mas o Bobby fala deles com muito orgulho. Sempre que ele fala deles fica com um brilho nos olhos e diz sempre estas frases: "São os meus rapazes." ou: "São como os meus filhos." São caçadores como o Bobby, só que estão mais no activo. O Bobby já contou muitas histórias giras sobre eles e também já contou parte da história da vida deles.
Os pais deles morreram a protogé-los. O meu pai Lucifer (que eu nunca conheci) deu sangue ao Sam de seis meses e matou a sua mãe, desde ai o John Winchester tornou-se um caçador e protogeu-os, é tudo o que eu sei. Sei que são uns heróis e já fizeram muito para muitas pessoas.

Voltando ao presente, continuo a correr, tirei o telemóvel do bolso e liguei ao Bobby, ele atendeu.
-Bobby? - Perguntei ofegante e demasiado atorrorizada.
-Marcy está tudo bem? Onde estás? O que se passa? - Ele notou a urgênçia na minha voz. Olhei para trás, o homem continua a vir e tudo o que eu posso fazer é correr. As minhas pernas já não aguentam, a qualquer momento elas ameaçam ceder.
-Eu estou metida noutra alhada. Tenho um demônio atrás de mim. Já não consigo correr mais. O que é que eu faço?
-Onde estás? - Olhei á minha volta.
-Já não sei bem. Vim aos estábulos ver os cavalos e foi quando ele apareçeu, começei a fugir. Estou metida na floresta.
-Está bem, eu vou já para ai. Encontra um sitío para te esconderes.
-Está bem. - Continuei a correr á procura de um lugar para me meter.

NARRATIVA DE BOBBY:


Isto está a passar dos limites. Á uns meses descobri que Lucifer tem uma filha meia humana, encontrei-a e não vi nada naquele rosto que tenha a ver com Lucifer. A rapariga é boa, simpática e sossegada. Acolhi-a na minha casa e ofereçi-me para a proteger. Até á umas semanas consegui protogé-la ao máximo que pude mas agora está-se a tornar mais difícil. Eu sou só um e não sou tão forte como o Dean e o Sam.
Surgiu-me uma ideia. Eles são perfeitos para a protoger, fui logo ligar para saber deles quando o meu telemóvel tocou, atendi.
-Bobby? - É ela. Senti logo que algo está errado consigo, fiquei tenso.
-Marcy está tudo bem? Onde estás? O que se passa? - Ela demorou um pouco a responder, ouvi a sua respiração através do telemóvel.
-Eu estou metida noutra alhada. Tenho um demônio atrás de mim. Jã não consigo correr mais, O que é que eu faço? - Senti uma dor cravada no peito. Não aguento ver esta miuda a sofrer.
-Onde estás?
-Já não sei bem. Vim aos estábulos ver os cavalos e foi quando ele apareçeu, começei a fugir. Estou metida na floresta.
-Está bem, eu vou já para ai. Encontra um sitío para te esconderes.
-Está bem. - Desligou. Tomei uma decisão drástica, liguei para o Dean, este atendeu logo aos segundo toque.
-Bobby?
-Ei Dean está tudo bem?
-Sim porquê? Há algum problema por ai?
-Sim e dos grandes. Preçiso de que voçês venham até cá. Aos estábulos dos cavalos, a miuda está em sarilhos.
-Qual miuda? - Perguntou com interesse.
-A que vos falei, a filha de Lucifer.
-O que lhe aconteçeu?
-Outro demônio atrás dela. Isto está-se a tornar insuportável. Até aqui consegui protogé-la mas está-se a tornar complicado, preçiso da vossa ajuda.
-Já vamos para ai.
-Encontramo-nos nos estábulos. - Desligamos.
Peguei na minha carabina e sai em direcção dos estábulos.
Ao chegar vi a grande floresta á minha frente.
-Oh boy isto vai ser dificil. - Ouvi um carro, é o Dean e o Sam.
-Ei Bobby então alguma novidade?
-Não, eles estão algures ali na floresta. - Eles ajeitaram as armas nas mãos.
-Vamos a isso. - Disse o Dean em tom desafiador. Avançamos em direcção da enorme floresta. Liguei para ela.
-Sim?
-Marcy onde estás?
-Escondida atrás de uma árvore.
-Óptimo não saias dai, vamos-te encontrar.

NARRATIVA DE MARCY


Desliguei a chamada do Bobby. O meu peito doi-me devido ao meu coração a andar a martelar com muita força. Fechei os olhos com força, só quero que isto acabe.
Ouvi uns galhos a partirem-se, senti um arrepios na nuca, apertei o pau afiado nas mãos. O barulho dos passos aproximaram-se, fechei a boca para não deixar escapar nenhum barulho, olhei para o chão com a esperança de ver uma sombra e vi, uma grande.
Lágrimas começaram a jorrar dos meus olhos, eu não aguento mais isto. Que se lixe tudo, já não me importo se tiver que morrer.
Senti a presença mais próxima, assim que a vi quase ao meu lado escapuli-me pelo outro lado do longo tronco da árvore e dei com o pau nas costas dele.
-Morre estúpido! - Ele tentou-se levantar devagar, eu preparei-me para o voltar a magoar, ele afastou os braços comos se fosse render. Não vou cair na sua emboscada.
-Tem calma. - Falou.
-Larga a arma! - Gritei, ele assim fez e virou-se. Peguei no foco e apontei para ele.
Ele não é o demónio que eu vi, é outro mais alto, olhos verdes escuros e cabelos maiores.
-O que queres de mim?
-Eu... eu estou aqui para te ajudar.
-Não acredito! És um demónio como os outros que me querem matar. - Ele sorriu, um sorriso amável para um demónio que se quer ver livre de mim. Demasiado bonito.
-Eu chamo-me Sam. Sam Winchester, o Bobby já falou de mim certo? Eu estou aqui para te ajudar. - Engoli em seco, a minha garganta seca ripostou.
-És mesmo o Sam?
-Sim.
-Prova-o. - Ele mostrou a tatuagem que tem no peito. Deixei cair os braços, chorei tanto que os meus joelhos cederam, cai e deixei o rosto nas mãos, ele baixou-se e tocou-me nos cabelos.
-Ei tem calma, vai ficar tudo bem. - Ele deixou-me apoiar a cabeça no seu ombro largo e forte.
-E... eu n-não a-aguento m-mais i-i-isto" - Soluçei. Ele ajudou-me a levantar.
-Calma. - Olhei para ele, o seu rosto é suave, calmo e bondoso, ele pareçe ser uma boa pessoa.
Ouvimos um barulho que vem detrás de mim, senti uma mão a agarrar-me nos cabelos e bati num corpo. O demónio!
-Olá Sammy. - Ouvi, estremeçi ao sentir a afiada faca na garganta.
-Larga-a. - Disse o Sam com uma mão levantada.
-Porquê? Ela tem que morrer. - Voltei a estremeçer, fechei os olhos com força. Não, isto não me pode aconteçer, eu não quero morrer!
-Não, não tem larga-a. - Falou o Sam mais convincente possivel, no entanto não me ajudou nada, sinto-me cada vez mais assustada. Sinto que a minha vida pode acabar a qualquer momento.
O demónio riu com maldade, aproximou o seu rosto provisório ao meu e cheirou os meus cabelos, estremeçi.
-Ela é bonita não achas Sammy? Nada mau para uma meia humana. - Umas lágrimas voltaram a invadir-me, lágrimas de medo. A faca na minha garganta tornou-se mais firme contra a minha pele.
-É uma pena que ela tem de morrer. - Senti a faca virada para cima, fechei os olhos com força.
-Boa noite minha querida. - Ou não! É agora o meu fim.
Ouvi um estrondo, o corpo do demônio estremeçeu e caiu sobre mim, fomos ao chão.
-NÃO! - Gritei de susto e medo, a faca foi á minha barriga e cortou-me um pouco da pele, senti um ardor á volta. Tiraram o corpo de cima de mim, o Bobby virou-me para cima, eu levei as mãos á barriga.
-Olha para mim. - Disse tirando-me as mãos da barriga, olhou e voltou a olhar-me nos olhos com um sorriso. - Vais ficar bem.
O Sam pegou em mim e levou-me para o carro, fomos para casa.
-Põem-na em cima da mesa. - Pediu o Bobby. Ele tirou uma garrafa de alcoól e uma caixa de primeiros socorros. Um outro rapaz pegou na garrafa, abriu e deu um gole. O Bobby voltou-se sério para ele.
-Dean! - Este é que é o Dean?
-O que foi?
-Não é para beberes, ajuda-me aqui. - Sem eu esperar o Dean levou as suas mão á minha camisa e rasgou-a, o Bobby depositou o alcoól da garrafa sobre a ferida.
-Ai. - O Bobby limpou a ferida e deu uns três pontos.
-Vais ficar óptima. - Respirei de alivio.
-Não por muito tempo. - Conclui e desmanchei-me em lágrimas, o Bobby abraçou-me.
Ele levou-me para o quarto e eu adormeçi de exaustão.

NARRATIVA DE BOBBY:


-Ela não pode ficar aqui, não é seguro. Eles já sabem que ela está aqui. - Disse-lhes.
-O que sugeres? -Perguntou o Dean.
Dei umas voltas, a resposta está á frente deles.
-Acho que ela ficaria em boas mãos com voçês. - O Dean aproximou-se de mim.
-O quê? Nem pensar. Olha a Ellen e a Jo. Achas que que connosco ela estará bem? - Olhei para ele sério.
-Elas são diferentes, não havia demónios atrás delas, os demónios andam atrás do Sam á anos e voçês conseguem vençer sempre. A Marcy tem que estar em constante mudança com voçês ou então está feita ao bife.
-O Bobby tem razão Dean, ela é boa rapariga, não vai incomodar nada. - Disse o Sam.
-Boa rapariga? Já a conhecem? Ela pode estar a trair-nos e a dizer ao pai as nossas fraquezas. - Isto eu não aguentei. Como pode ser o Dean tão frio? Ele não é assim, compreendo que ele queira proteger-se e ao Sam mas ela é boa demais. Falei.
-Ela não conhece o Lucifer, ela não sabe nada dos pais biológicos. Só sabe o que lhe disse.
-Não sei.
-Dean não sejas casmurro. Ela é um anjo de miuda.
-É exactamente isso, ela é um anjo.
-Meia. - Acrescentei.
Eles decidiram ficar por cá a dormir. O Sam foi tentar convencer o irmão acerca da Marcy.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Bem vindo ao Blog: O Cantinho da Leitura

Olá bem vindo(a) ao meu blog.

Não saia daqui sem ler uma história minha garanto-lhe que não se vai arrepender e quem sabe não se vicia no blog?

Criei este blog porque adoro ler e escrever.
Inspiro-me nas coisas que me rodeiam e nos livros que leio.
Começei a escrever á cerca de um ano e desde ai que já escrevi imensas histórias que serão postadas aqui.
Vão encontrar muitos romances e comédias pois são os meus temas preferidos, no entanto são romances muito diferentes.
Espero que gostem e deixem as vossas opiniões.

A primeira história que será postada foi inspirada numa das minhas series preferidas que passam na televisão. Já ouviram falar da série Sobrenatural? Se não podem passar neste site , caso já tenham ouvido falar então vão entender a minha história.
Já ouve sete temporadas e para quem as viu irá entender a minha história(é uma especie de continuação, no entanto desde que fiz a história que começou a oitava temporada). Caso não tenham visto não se preocupem porque com o desenrolar da história irão entender tudo.

No próximo post irei começar a colocar a história.
Também meterei outras em simultâneo, talvés irão ser desenvolvidas três ao mesmo tempo, caso isso não aconteça eu meterei enxertos de futuras histórias para que fiquem com a pulga atrás da orelha e fiquem curiosos para a ler.


Por agora é tudo e vemo-nos no próximo post.